Outubro se aproxima e com ele vêm as eleições que preencherão vagas na Presidência da Republica, no Senado, na Câmara Federal e nas Assembléias Legislativas Estaduais. Em outros tempos, me lembro, era um período em que se festejavam os valores democráticos, com especial foco no maior deles, o voto, nos dias atuais o medo e a preocupação do que possa acontecer substituiu a alegria que se via nas ruas. Não se vota mais pela consciência e sim pelo temor que o outro lado vença.
Dia desses conversando com um dos postulantes ao cargo de maior destaque dentre todos, fazendo menção há esses tempos sobre os quais falei acima, pude notar ainda um que de otimismo e esperança de que tudo transcorra como dantes nessas eleições. Sou cético quanto a isso. Penso que a contenda será acirrada e, sobretudo, se um dos lados, digo lados, porque ver o Brasil infelizmente vive uma dicotomia cruciante, perder, aqueles adeptos das armas e do manda quem pode e obedece quem tem juízo, o mundo vem abaixo. Certamente eles não irão acatar a derrota e veremos cenas como as que ocorreram nas recentes eleições Estadunidenses, com a diferença de que lá, por terem um processo democrático mais arraigado, venceu a legitimidade, tenho minhas duvidas se isso se replicaria no Brasil, pois se assim não o for podemos mergulhar em um período caótico no qual todos sofrerão, como sofrem outras nações que se dividem.
Sinceramente torço para essa analise esteja errada e tudo transcorra na normalidade, como o presidenciável que eu entrevistei e que acredita que assim será. Más não é o que indicam as tendências políticas do momento. Os dias vindouros nos dirão. Sem querer ser o arauto do apocalipse, não devemos nos preocupar muito com uma guerra que se prenuncia na Europa, pois, teremos a nossa...
Mas não devemos perde de vista que a liberdade e a justiça são os bens mais preciosos de qualquer ser vivente, muito embora saiba que muitos não pensem assim. Seja como for nunca devemos abrir mão de nossas crenças e fazer concessões à dignidade!