Em
um mudo em que a guerra destrói vidas e impõe seu horror a homens, mulheres e
crianças. Em um mundo no qual o limite entre o bem e o mal se tornou um véu tão
fino que pode se romper, sem que percebamos, a qualquer momento, em um momento
em que o planeta está às margens de colapsar e provocar uma verdadeira extinção.
A Democracia Humanitária é ainda o liame
entre a liberdade, a opressão e a vida!
Mas
do que estamos falando: Vamos explanar aqui um pouco de história.
Humanitarismo é uma missão
social na qual o princípio é garantir o bem-estar dos seres humanos. O
Humanitarismo é, por vezes, associado a caridade e filantropia,
contudo, o humanitarismo é regulamentado pelo direito humanitário internacional. Dessa forma,
associações humanitárias como o Comitê Internacional da Cruz Vermelha ou a Médicos sem Fronteiras, estão autorizadas a, por
exemplo, fornecer apoio humanitário durante conflitos armados sem serem
hostilizados por nenhum dos combatentes.
O humanitarismo também não deve ser confundido com o humanismo.
Enquanto o movimento humanista busca estudar, entender e aprimorar o homem; o
humanitarismo está preocupado com a melhoria da condição humana.
Adeptos dessa filosofia,
denominados humanitaristas, podem contribuir para o bem-estar da humanidade:
prestando socorro médico,
combatendo a fome, garantindo
os direitos de prisioneiros de guerra, e etc. Entretanto, doar
contribuições financeiras não é o papel de organizações humanitaristas,
muito embora, a maioria dessas instituições contem
com o apoio dos filantropos para
se manter.
Surgimento
Em 1859, após a batalha de Solferino, Henry Dunant, um
homem de negócios e ativista social suíço, observou vinte e três mil soldados
feridos e desamparados em campo de batalha.
Comovido, Dunant mobilizou
os moradores das regiões próximas para prestar primeiros-socorros aos
combatentes feridos. Ao regressar à Genebra, ele escreveu o livro Lembrança de
Solferino, onde descreveu o que presenciou na batalha e propôs a
criação de um grupo neutro e independente em todos os países para ajudar os feridos em batalha. A
ideia de Dunant foi
bem aceita numa convenção diplomática internacional que ocorreu
em Genebra no
ano de 1864, e
acabou levando à criação da primeira convenção de Genebra que garante o auxílio aos
feridos e a ajuda humanitária neutra. Com o passar dos anos, mais três convenções de Genebra foram criadas, a segunda
convenção, ocorreu em 1906,
e estendeu a primeira convenção aos combatentes das forças navais; a terceira
convenção, ocorrida em 1929,
garantiu direitos aos prisioneiros de guerra; a quarta convenção, de 1949, protege os civis de serem hostilizados em períodos
de guerra.
A
origem da democracia
O conceito de democracia surgiu na Grécia Antiga,
em 510 a.C., quando Clístenes, aristocrata progressista, liderou uma rebelião
contra o último tirano, derrubando-o e iniciando reformas que implantaram a
democracia em Atenas.
Atenas foi dividida em dez unidades denominadas
“demos”, que era o elemento principal dessa reforma. Por isso, o novo regime
passou a se chamar demokratia, formada do radical grego demo (“povo”),
e de kratia (“poder”, “forma de governo”).
As decisões políticas passaram a ser tomadas com a
participação direta dos cidadãos nas assembléias (democracia direta), que
aconteciam em praça pública, chamada ágora.
Vale lembrar que na Grécia antiga, apenas eram
considerados cidadãos os homens gregos, excluindo as mulheres, os estrangeiros
e as crianças.
Assim, a democracia passou a ser compreendida como o modelo no
qual o povo (demo)
participa ativamente das decisões políticas.
O
legado da democracia grega
A democracia grega serve como fundamento para o conceito de
democracia ao longo da história. Isto se dá por que ela se baseava em dois
princípios:
·
Isonomia (isos, “iguais”; nomos,
“normas”, “leis”) — Todos os cidadãos são iguais perante as leis e devem
cumprir as mesmas regras.
·
Isegoria (isos, iguais; agoreou, na ágora/assembleia) — Todos os
têm o direito à voz e ao voto. De falar e serem ouvidos para as tomadas de
decisão.
Assim, a participação dos cidadãos era a base do modelo grego.
E, ainda hoje, o direito à
voz, ao voto e a igualdade perante as leis são as bases dos regimes
democráticos.
Assim
a junção dessas magníficas propostas gerou ao Humanitarismo Democrático e o
Movimento Democracia Humanitária do Brasil, uma proposta inovadora que busca
soluções para a construção de uma nação plural e com igualdade de oportunidades
para todos!
MDHB:
Em busca da cura social!