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Humanitarismo Democrático e a Democracia Humanitária do Brasil!

Publicada em: 26/10/2023 11:54 - Personalidades

Em um mudo em que a guerra destrói vidas e impõe seu horror a homens, mulheres e crianças. Em um mundo no qual o limite entre o bem e o mal se tornou um véu tão fino que pode se romper, sem que percebamos, a qualquer momento, em um momento em que o planeta está às margens de colapsar e provocar uma verdadeira extinção.  A Democracia Humanitária é ainda o liame entre a liberdade, a opressão e a vida!

Mas do que estamos falando: Vamos explanar aqui um pouco de história.

Humanitarismo é uma missão social na qual o princípio é garantir o bem-estar dos seres humanos. O Humanitarismo é, por vezes, associado a caridade e filantropia, contudo, o humanitarismo é regulamentado pelo direito humanitário internacional. Dessa forma, associações humanitárias como o Comitê Internacional da Cruz Vermelha ou a Médicos sem Fronteiras, estão autorizadas a, por exemplo, fornecer apoio humanitário durante conflitos armados sem serem hostilizados por nenhum dos combatentes.

O humanitarismo também não deve ser confundido com o humanismo. Enquanto o movimento humanista busca estudar, entender e aprimorar o homem; o humanitarismo está preocupado com a melhoria da condição humana.

Adeptos dessa filosofia, denominados humanitaristas, podem contribuir para o bem-estar da humanidade: prestando socorro médico, combatendo a fome, garantindo os direitos de prisioneiros de guerra, e etc. Entretanto, doar contribuições financeiras não é o papel de organizações humanitaristas, muito embora, a maioria dessas instituições contem com o apoio dos filantropos para se manter.

Surgimento

Em 1859, após a batalha de SolferinoHenry Dunant, um homem de negócios e ativista social suíço, observou vinte e três mil soldados feridos e desamparados em campo de batalha. Comovido, Dunant mobilizou os moradores das regiões próximas para prestar primeiros-socorros aos combatentes feridos. Ao regressar à Genebra, ele escreveu o livro Lembrança de Solferino, onde descreveu o que presenciou na batalha e propôs a criação de um grupo neutro e independente em todos os países para ajudar os feridos em batalha. A ideia de Dunant foi bem aceita numa convenção diplomática internacional que ocorreu em Genebra no ano de 1864, e acabou levando à criação da primeira convenção de Genebra que garante o auxílio aos feridos e a ajuda humanitária neutra. Com o passar dos anos, mais três convenções de Genebra foram criadas, a segunda convenção, ocorreu em 1906, e estendeu a primeira convenção aos combatentes das forças navais; a terceira convenção, ocorrida em 1929, garantiu direitos aos prisioneiros de guerra; a quarta convenção, de 1949, protege os civis de serem hostilizados em períodos de guerra.

 

A origem da democracia

O conceito de democracia surgiu na Grécia Antiga, em 510 a.C., quando Clístenes, aristocrata progressista, liderou uma rebelião contra o último tirano, derrubando-o e iniciando reformas que implantaram a democracia em Atenas.

Atenas foi dividida em dez unidades denominadas “demos”, que era o elemento principal dessa reforma. Por isso, o novo regime passou a se chamar demokratia, formada do radical grego demo (“povo”), e de kratia (“poder”, “forma de governo”).

As decisões políticas passaram a ser tomadas com a participação direta dos cidadãos nas assembléias (democracia direta), que aconteciam em praça pública, chamada ágora.

Vale lembrar que na Grécia antiga, apenas eram considerados cidadãos os homens gregos, excluindo as mulheres, os estrangeiros e as crianças.

Assim, a democracia passou a ser compreendida como o modelo no qual o povo (demo) participa ativamente das decisões políticas.

O legado da democracia grega

A democracia grega serve como fundamento para o conceito de democracia ao longo da história. Isto se dá por que ela se baseava em dois princípios:

·         Isonomia (isos, “iguais”; nomos, “normas”, “leis”) — Todos os cidadãos são iguais perante as leis e devem cumprir as mesmas regras.

·         Isegoria (isos, iguais; agoreou, na ágora/assembleia) — Todos os têm o direito à voz e ao voto. De falar e serem ouvidos para as tomadas de decisão.

Assim, a participação dos cidadãos era a base do modelo grego. E, ainda hoje, o direito à voz, ao voto e a igualdade perante as leis são as bases dos regimes democráticos.

Assim a junção dessas magníficas propostas gerou ao Humanitarismo Democrático e o Movimento Democracia Humanitária do Brasil, uma proposta inovadora que busca soluções para a construção de uma nação plural e com igualdade de oportunidades para todos!

MDHB: Em busca da cura social!

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