A Folha de
São Paulo publicou uma matéria sobre uma onda de processos movidos por país de
adolescentes e crianças que se suicidaram ou foram vitimas de outros abusos
promovidos, segundo eles, pelo uso das redes sociais, nos EUA. Meta, responsável
pelo Facebook e Instagran, além da plataforma de mensagens WhatsApp, o Spachat,
Tik Tok e outras, estão sendo processadas coletivamente por milhares de
famílias que se sentem vitimas dos “abuso das redes”.
A crise de
saúde mental que atinge, não só os EUA, mas diria todo o planeta, basta ver o
número de conflitos armados espalhado pelos quatro cantos do mundo, em nossa
visão, não é prerrogativa estadunidense e as redes sociais, obvio também se
relaciona com o fenômeno. Aqui no Brasil a bem pouco nossa reportagem
participou de um encontro na cidade de Osasco de uma associação que foi criada
por país e educadores de crianças e adolescentes que se suicidaram. O problema
também existe aqui em nosso país. Na ocasião não foi aventada essa hipótese que
prospera em terras estadunidenses da motivação que poderia vir do uso dessas
redes, no entanto já vimos repetidas vezes que adolescentes que promoveram
massacres em escolas se posicionaram antes de o fazerem em suas redes sociais e
faziam uso delas constantemente.
Debatemos
hoje o papel dessas mídias na disseminação das fake news e esquecemo-nos de vermos
no contexto o que elas representam de fato, mudança de hábitos e
comportamentos, direcionamento na educação de nossas crianças e jovens tanto
para o bem como para o mal.
As redes
sociais interferem muito na forma de se pensar e sentir o momento que vivemos e
necessitam serem mais estudadas para tirarmos dela o melhor e minimizar, pois
zerar é uma missão impossível, os seus danos.